Paciência

Day. Dayane. | | Posted On 9.30.2009 at 15:29




só um pouco mais de paciência.
mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma.
E quem quer saber ?
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber, será que temos esse tempo pra perder ?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara !!!


Lamento sem tristeza

Day. Dayane. | | Posted On 9.25.2009 at 12:17

O mar era de grande e escura delicadeza.
A ficção do silêncio ecova, romântica
um lamento sem tristeza.

Precisou recolher se
para pensar e talvez,
sentir.

Tentou, ao sonho, detalhar o amor e
deduziu que
tarde cinza é não a ver.

Questionou-se por onde andava teu viver,
queria que voltasse de mãos dadas
na areia, com você.

Zangou-se ao perceber que
amava o passado, ludibriando
o próprio futuro.

Decidiu, só viver.
Qui navegar a ficar
a ver estrelas, ainda que lindas.

Porque toda e qualquer
lagrima que um dia, derramou
o vento foi capaz de secar.

Mãos dadas

Day. Dayane. | | Posted On 9.23.2009 at 17:38

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,

não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.

O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.
por Drummond

simples e incontestavel

Day. Dayane. | | Posted On 9.19.2009 at 17:32




desperte me com O simples.
suas histórias falsas não serão como o vento, não para mim.
o que? não és capaz de arrancar-me os pudores?
minha tal eternidade não pertence aos teus sorrisos, não por méritos.

onde estão suas variedades de cores?
sua paisagem nunca encheu meus olhos.
umedeça meus carvalhos, visite me aos sonhos se for capaz.

o que? o tempo não o fez desenhar em rochas?
talvez tenhas perdido algo ao acompanhar o Não arriscar.
sinto apenas pela tal ingenuidade que se foi, isso certamente o tornaria mais amavel.
assim veria a magia da poesia e, posteriormente, me encontraria.

que tal, se for de uma vez pelo alem elastico?
até porque, minhas flores são coloridas e as suas de plastico.
seria...seria bem mais pratico...


Sobre a grama.

Day. Dayane. | | Posted On 9.13.2009 at 12:13





Hoje presto mais atenção em mim
Nas borboletas e nas formigas
Nos poucos amigos e nas estrelas
Na mudança do tempo, no vento.
Hoje fico mais em silêncio, sem televisão
Vejo melhor o sentido oculto das canções e dos poemas trágicos
E detecto mais fácil as mentiras...
A magia da simplicidade
A maldade das frases implícitas
Falo menos que devia e sei
Dialogo com as paredes e com meus eus
Sei que não estou louca
Talvez mais lúcida apenas
meio ermo
Sem meio termo, porém
Inteiro em todos os momentos
Em todos os sentidos.



Sentir voluvel

Day. Dayane. | | Posted On 9.09.2009 at 20:08


De tempos em tempos a monotonia corroe
insustentavel a sede de deixar as velhas roupas ainda, penduradas.
um grande feixe de contradições!
se acostumar a ficar aqui, a espreita para emboscar a convivência?
conciliar o medo de amar com a exuberância da liberdade?
uma verdadeira criatura que vive, idealizada pelas tuas próprias palavras.
será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava?
volubilidade, a tal da volubilidade.

Duas metades iguais

Day. Dayane. | | Posted On at 20:07


Um novo começo.
Uma nova história.
O mesmo e chato final!

"... E que a força do medo que tenho, não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca.
Porque metade de mim é o que grito, mas a outra metade é silêncio.

Que a musica que eu ouço ao longe, seja linda, ainda que triste.
Que o homem que amo seja para sempre amado mesmo que distante."
Porque metade de mim é partida e a outra metade é saudade.

Que o medo da solidão se afaste, e que o convivio comigo mesma, se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflicta em meu rosto, um doce sorriso, que me lembro ter dado a você.
Porque metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade do que sei.

Que o teu silêncio me fale cada vez mais.
Porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.

Que a vida nos aponte uma resposta, mesmo que ela não saiba.
E que ninguem a tente complicar porque é preciso simplicidade para fazê-la florescer.
Porque metade de mim é plateia, e a outra metade é canção.

E que a minha loucura seja perdoada...
Porque metade de mim é amor. E a outra metade... tambem."